O Tamarisco

Sobre o Tamarisco


Fonte: Wikipédia - Tamarisco

O Tamarisco é uma planta nativa das regiões secas entre a Ásia e África. Forma arbustos que variam até 8 metros de altura. Uma de suas características é exalar de seus ramos gotículas de seiva que condensa e cai ao solo durante a noite. Atualmente é cultivada como planta ornamental. a infusão de suas partes é usada desde a antigüidade como adstringente por ela ser rica em tanino.

Esta planta é relacionada a dieta dos judeus nos quarenta anos no deserto. Sua seiva que cai durante a noite, também conhecida como "man hu", ou MANÁ: O pão dos céus. História esta, difundida através dos tempos, é consumida ainda hoje pelos beduinos, na fabricação de pães.


Fonte: Wikipédia - Maná

Maná é a seiva do tamarisco. O livro bíblico de Êxodo o descreve como um alimento produzido milagrosamente, sendo fornecido por Deus ao povo hebreu, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto rumo à terra prometida. Segundo Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma coisa miúda, flocosa, como a geada, branco, descrito como uma semente de coentro, e como o bdélio, que lembrava pequenas pérolas. Geralmente era moído, cozido, e assado, sendo transformado em bolos. Diz-se que seu sabor lembrava bolachas de mel, ou bolo doce de azeite. Ainda segundo a Bíblia, o maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado para outro dia. Também não era fornecido aos sábados; por isto Deus enviava uma quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado sem se deteriorar.

Atualmente é encontrado no deserto do Sinai algo semelhante ao relato bíblico, pequenas gotas brancas de seiva, que cresce nos ramos das arvores de tamarisco durante a estação das chuvas, se desprende durante a noite fria do deserto forrando o chão com grãos semelhantes a pérolas; após ser cozido se transforma num líquido adocicado semelhante ao mel muito apreciado pelos beduínos que o denominam maná. Em 1483, Breitenbach, o decano de Mogúncia, peregrinando no monte Sinai, escreveu: - "Nos vales próximos ao Sinai encontra-se o pão do céu, que os monges e também os árabes recolhem, guardam e vendem aos peregrinos estrangeiros que por aqui passam".